360º de Guiné-Bissau
A cultura, contextos socioeconômicos do país e os demais aspectos de uma sociedade rica, porém pouco privilegiada. Conheça Guiné-Bissau!
O POVO
quarta-feira, 8 de junho de 2016
SOBRE A ECONOMIA
A Guiné-Bissau, fortemente dependente da agricultura e da pesca, é objecto de um programa do FMI (Fundo Monetário Internacional) para o ajuste estrutural. A castanha de caju, de que é hoje o sexto produtor mundial, aumentou invejavelmente de preço em anos recentes. O país exporta peixe e mariscos, amendoim, semente de palma e madeira. As licenças de pesca são uma importante fonte de receitas. O arroz é o cereal mais produzido e um ingrediente típico e indispensável na alimentação.
Em 1998, a guerra entre facções apoiadas pelo Senegal e a junta militar que controlava o país destruiu grande parte das infra-estruturas e causou danos em todas as regiões, fazendo cair o PIB 28% naquele ano, com uma recuperação parcial em 1999. A produção agrícola baixou cerca de 17% durante o conflito. Na produção de castanha de caju, a descida chegou a 30%. A piorar a situação, o preço deste último produto caiu 50% no mercado internacional em 2000, agravando a devastação começada com a guerra civil.
Em 1998, a guerra entre facções apoiadas pelo Senegal e a junta militar que controlava o país destruiu grande parte das infra-estruturas e causou danos em todas as regiões, fazendo cair o PIB 28% naquele ano, com uma recuperação parcial em 1999. A produção agrícola baixou cerca de 17% durante o conflito. Na produção de castanha de caju, a descida chegou a 30%. A piorar a situação, o preço deste último produto caiu 50% no mercado internacional em 2000, agravando a devastação começada com a guerra civil.
Cena urbana da capital Bissau
Antes da guerra, os maiores êxitos do governo tinham sido a reforma comercial e a liberalização dos preços, tudo sob a tutela do FMI. A austeridade fiscal e o incentivo ao desenvolvimento do sector privado deram novo fôlego à economia. Após a guerra civil, as medidas de recuperação lançadas pelo governo (novamente com a ajuda do FMI e também do Banco Mundial) trouxeram alento à debilitada economia e, em 1999, permitiram que o PIB recuperasse 8%.
Antes da guerra, os maiores êxitos do governo tinham sido a reforma comercial e a liberalização dos preços, tudo sob a tutela do FMI. A austeridade fiscal e o incentivo ao desenvolvimento do sector privado deram novo fôlego à economia. Após a guerra civil, as medidas de recuperação lançadas pelo governo (novamente com a ajuda do FMI e também do Banco Mundial) trouxeram alento à debilitada economia e, em 1999, permitiram que o PIB recuperasse 8%.
Rio Geba, perto da capital
Em Dezembro de 2000, a Guiné-Bissau tentou uma ajuda internacional de 800 milhões de dólares para a estratégia de redução da pobreza, que deverá ser aplicada em 2002. O país só começará a receber boa parte da quantia quando satisfizer exigências básicas.
As prospecções de petróleo, fosfato e outros recursos mineiros vão começar em 2010. Há já extracção de petróleo na zona de exploração conjunta com o Senegal.
A economia guineense acusou nos últimos 3 anos alguns avanços e, segundo o FMI, vai crescer este ano 2,3%, devido ao aumento da produção e da exportação de castanha de caju e às receitas das licenças de pesca. O país está optimista, pois já existem investimentos de grandes empresas multinacionais em diferentes áreas, com destaque para o turismo.
Hoje, Guiné-Bissau é um dos países da África que é considerado como um País em Desenvolvimento.
Musicalidade em Guiné Bissau
A musicalidade é certamente uma marca registrada da cultura de Guine Bissau. Os guineenses tem como uma de suas maiores tradições o carnaval que ocorre todo ano, e o que se passa nessa festa não é muito diferente daquilo que se passa aqui pelo Brasil. O povo se reúne para fazer o que conhecemos bem: celebrar muito e festejar. No carnaval guineense até mesmo as crianças estão inseridas nessa festa.
A musicalidade do país não para por aí. A transformação de objetos em instrumentos de música pode nem sempre gerar resultados, mas com o caso da cabaça, certamente funcionou. O instrumento virou um objeto muito utilizado pelas mulheres de lá, e a música criada por ele é tocada em diversas ocasiões.
Como corresponde a sua cultura, os guineenses tem música como um de seus atrativos e não é somente em ocasiões de festa que ela está presente. O costume de cantar para os mortos é algo que eles trazem consigo, e a cabaça utilizada pelas mulheres adentrou essa tradição. A música criada pelo instrumento criou um tipo de música próprio chamado de trimo e este se espalhou rapidamente, e para aqueles que não o conheciam, certamente não saberiam dos diversos utilitários que a cabaça possui para as mulheres na cultura guineense.
O vídeo mostra não só a música de tina, mas também alguns outros estilos musicais de Guiné Bissau que ganharam nome e repercusão não só pelo país como também por outros partes da África.
terça-feira, 7 de junho de 2016
UM POUCO MAIS SOBRE A CULINÁRIA
Foli é uma fruta típica de Guiné. Sua aparência lembra bastante a de um kiwi, mas por dentro é completamente diferente: é repleta de pequenos caroços cheios de polpa, é bastante azeda e uma das bebidas mais saborosas de lá é seu suco - chamado Sumo de Foli - como podemos ver sendo feito no vídeo abaixo:
Tempo de preparação Menos do que 30 minutos
➸ Enquanto isso, retorne o líquido escorrido para o fogão e reduza-o, adicionando um pouco de óleo e o resto das cebolas finamente fatiadas. Cozinhe em fogo médio por vinte minutos, adicionando mais suco de limão e pimenta, se quiser. Quando o frango estiver bem dourado, coloque-o sobre um prato e despeje o molho por cima.
A gastronomia tradicional guineense é caracterizada por paladares
intensos e apimentada, mistura de portuguesa e africana, na qual destacam
os produtos do mar, onde o limão e a malagueta são condimentos
indispensáveis.
Entre os pratos mais típicos há que mencionar o cachupa,
carne de porco com milho e feijão e o arroz com peixe, frango ou vitela; omafé, nome
atribuído aos molhos e caldos, geralmente feitos com peixe, mariscos, galinha
ou carne; o chabéu e o óleo de palma são as gorduras vegetais
de eleição, utilizadas por todas as etnias da Guiné-Bissau; a mancarra é outra oleaginosa empregue
frequentemente em molhos.
No que diz respeito aos legumes, recorre-se geralmente ao baguitche, àcandja ao djagatu para
acompanhar o arroz e o mafé. Como curiosidade o visitante tem a oportunidade de experimentar a carne de macaco.
Ficou curioso? A equipe do 360 separou pra você uma receita traduzida diretamente da BBC Food!
Cafriela de Frango de Guiné-Bissau
Tempo de preparação Menos do que 30 minutos
Tempo de cozimento 30 minutos a 1 hora
Serve De 6-8 pessoas
Ingredientes
2 Frangos médios e sem osso
2 Colheres de sopa de sal
10 Pimentas malagueta fatiadas
5 Dentes de alho amassados
200g de Cebola picada
3 Limões (apenas o suco)
1 Colher de sopa de óleo vegetal
Modo de Preparo
➸ Tempere os pedaços de frango com sal e deixe marinar em uma tigela com o alho, pimenta, metade da cebola em fatias e suco de limão. Depois de algumas horas na geladeira, adicione o óleo e transfira a mistura para uma panela grande ou panela de cozido.
➸ Adicione um copo pequeno de água e cozinhe em fogo médio, coberto, por 30 minutos, até que o frango esteja cozido, adicionando um pouco mais de água se ele estiver secando. Escorra e reserve o excesso de líquido, e finalize o frango grelhando-o por 15 minutos ou mais em um grill ou no forno.
➸ Enquanto isso, retorne o líquido escorrido para o fogão e reduza-o, adicionando um pouco de óleo e o resto das cebolas finamente fatiadas. Cozinhe em fogo médio por vinte minutos, adicionando mais suco de limão e pimenta, se quiser. Quando o frango estiver bem dourado, coloque-o sobre um prato e despeje o molho por cima.
Bom Apetite!
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